Ética e fraudes contábeis
DOI:
https://doi.org/10.17921/2448-2129.2006v7n1p%25pResumo
As recentes turbulências no mercado financeiro requerem uma análise crítica da atuação contábil sob o prisma da ética. O presente artigo tem por objeto as fraudes contábeis, cujo foco encontra-se nos aspectos éticos correlacionados com os seus principais tipos e suas conseqüências, tanto para as empresas em geral, como para os contadores que as praticam. O estudo baseia-se nos principais livros sobre ética contábil, artigos científicos encontrados em revistas ligadas à área e o novo Código Civil. Sendo que este trouxe várias alterações, dando-se ênfase às novas responsabilidades dos contadores. Através do presente artigo chega-se ao conceito de fraude, utilizada para obter vantagem sobre terceiros, seja omitindo intencionalmente, não necessariamente com a intenção de prejudicar alguém; ou de má-fé, cujo objetivo é prejudicar. A partir do momento em que a fraude é comprovada, o contador responsável pela entidade responde solidariamente com os sócios e pode sofrer as sanções judiciais e criminais cabíveis. Traz, ainda, uma visão ampla dos conceitos éticos relacionados à má conduta profissional, explicando cada processo e tipo de fraude, bem como as conseqüências e punições para o fraudador.