Análise empírica do grau de intangibilidade das empresas brasileiras de capital aberto
DOI:
https://doi.org/10.17921/2448-2129.2005v6n1p%25pResumo
Vários autores têm demonstrado a importância dos ativos intangíveis, de tal forma que a correta identificação desses ativos, ou ainda a identificação de fatores que possam indicar a sua existência nas empresas passa a ter uma relevância cada vez maior para as empresas. Assim, neste artigo procura-se verificar se existem fatores presentes nas demonstrações financeiras publicadas pelas empresas brasileiras capazes de diferenciá-las em relação ao seu grau de intangibilidade entre empresas tangível-intensivas e empresas intangível-intensivas. Utilizando dados econômico-financeiros referentes aos anos de 2001 a 2003 de uma amostra de 47 ações de 37 empresas brasileiras que compunham o índice IBOVESPA da Bolsa de Valores de São Paulo, no terceiro quadrimestre de 2004, e utilizando a análise discriminante como técnica estatística, demonstrou-se que tais fatores existem, embora não haja um único fator comum aos 3 anos da análise, apesar das variáveis Retorno Contábil do Patrimônio Líquido (ROE) e Variação do Patrimônio Líquido (ÄPL) serem comuns a dois dos três anos.