O que Fazer com o Lixo?

Autores

  • Jane Marí Paim

DOI:

https://doi.org/10.17921/2448-2129.2016v17n2p137-142

Resumo

O artigo trata da crise do sistema prisional e das parcerias público-privadas como proposta do Estado na solução do problema. Conforme divulgação da AGEPEN MS referentes a 2014: 12431 presos; 11264 homens; 1167 mulheres; 6531 déficits de vagas. Em 20 anos, a população carcerária aumentou em 380%, formada, em sua maioria, por negros e jovens pobres, de baixa escolaridade, em uma evidência da seletividade do sistema prisional. No país, a situação é a mesma, uma vez que se tem a terceira maior população carcerária do mundo, com cerca de 715 mil detentos e um déficit de 207 mil vagas. Tais registros são consequência da superlotação das celas, má administração, violência, presença do crime organizado e corrupção nos presídios brasileiros, o que resulta em pífios 10% de ressocialização, na contramão dos índices oficiais, que indicam 90%. Ineficiente para resolver efetivamente a crise do sistema prisional, o Estado busca parceria de empresas privadas, transferindo as responsabilidades. É dever do Estado a ressocialização dos presos, e objetivo das empresas parceiras, o lucro. E nesse contexto, o ser humano reduzido a lixo!

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Publicado

2016-12-09

Como Citar

PAIM, Jane Marí. O que Fazer com o Lixo?. Revista de Ciências Jurídicas e Empresariais, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 137–142, 2016. DOI: 10.17921/2448-2129.2016v17n2p137-142. Disponível em: https://revistajuridicas.pgsscogna.com.br/juridicas/article/view/4407. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos